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SINOPSE
«Por mais ultrajados, por mais destroçados, eles sobrevivem, renascem das cinzas, voltam. Não, Flamur, nenhuma história será esquecida. Como um vírus, uma praga, uma semente, voltam sempre. Nenhuma história está terminada.»
O terrorismo, o Estado Islâmico, a guerra na Síria, a crise dos refugiados. Como chegámos até aqui? O que nos trouxe até esta tempestade perfeita?
Com a queda do muro de Berlim, começou um novo ciclo. O comunismo saiu de cena, entrou o Islão. Se, como escreveu Fukuyama, este momento marcou o Fim da História, como compreender o que se seguiu?
Paulo Moura, um dos mais premiados repórteres portugueses, testemunhou todos os momentos decisivos dos últimos 25 anos. Assistiu, em 1991, à emergência dos primeiros jovens fundamentalistas islâmicos, durante a crise na Argélia. Nas décadas seguintes, viu crescer a sua influência na Tchetchénia, em Caxemira, no Kosovo, no Afeganistão, no Iraque, no Sudão e nas capitais europeias. Esteve nas praças ocupadas durante as Primaveras Árabes, em 2011. Acompanhou, no Egipto e na Líbia, em 2013, os refugiados sírios que tentavam alcançar a Europa através da Turquia.
Partindo dos seus diários pessoais de guerra, escritos no epicentro dos acontecimentos, Depois do Fim é a crónica do nosso tempo. Mais que narrativa histórica, é um livro sobre as pessoas que viveram a História, que nos ajuda a compreender este quarto de século de conflitos, idealismos e decepções, invasões, migrações forçadas e extremismos.