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Nela, Manuel Amado regressa ao teatro, o qual tivera uma grande importância na sua formação, não só através do seu pai, o dramaturgo e encenador Fernando Amado (1899-1968), como através da sua própria participação como actor em peças de teatro desde a infância até aos dezanove anos. Além disso, trabalhou em cenografia várias vezes. Estas obras, bem como a série, têm títulos que acentuam por vezes o seu humor e deixam a sugestão de histórias a contar nos palcos e bastidores representados, o que não acontece habitualmente na pintura de Manuel Amado. Há figuras humanas que povoam algumas das telas, mas são elas próprias cenário, feitas de papelão e madeira, frequentemente mostradas do avesso.