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Rodeado pela azáfama das muitas famílias em férias no Hotel Argentina, em Dubrovnik, Viktor Askenasi, respeitado professor no Instituto de Estudos Orientais de Paris, suporta com dificuldade o calor sufocante do verão na costa da Dalmácia. Perto dos 50 anos, o professor iniciou uma viagem solitária pelo Mediterrâneo, levado por uma preocupação que sempre o agitou, e que o levou, alguns meses antes, a fazer uma mudança radical na sua vida. Apesar de ter encontrado um paraíso de liberdade e de estar disposto a aceitar as consequências das suas ações como um passo inevitável no caminho da realização, Viktor descobre que esta liberdade tem uma outra face imprevista que o desconcerta. Assim, atormentado pela dúvida, num impulso, bate à porta do quarto da desconhecida com quem acabou de se cruzar na receção do hotel, sem saber se do outro lado da porta o espera a escuridão da loucura ou a luz da verdade.
Críticas de imprensa
« […] A Ilha é, além de um precioso retrato da burguesia endinheirada da Europa Central, herdeira cultural do império austro-húngaro, a descrição minuciosa do itinerário da auto-destruição de um homem que se perde na busca da razão que suporta o prazer e a felicidade, e que sempre se sentiu demasiado acossado pelas convenções sociais.»
José Riço Direitinho, Público