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Um dia, de alvas velas enfunadas,
Portugal fez-se ao mar, fez-se às procelas.
Era falso o Adamastor, falsas as velas,
Forte era o vento e as ondas enfrentadas!
Cedia a lusa frota às mãos de Éolo,
Á força hercúlea, à vaga traiçoeira,
Quando o gajeiro grita: Eis, além, solo!
Bendito solo, a Terra Brasileira!
Passaram, já, cem lustros, quando eu volto
A cruzar esse velho mar revolto,
Cumprindo um sonho antigo. Tanto urgia!...
Então, me ofereces esta caravela.
E eu sinto que me dizes: voga nela
E torna a Jaboti, a bela, um dia!