Anos Perdidos

Em 1 de Outubro de 1995, António Guterres tornava-se primeiro-ministro de Portugal, sem maioria absoluta, mas em condições de governabilidade mais do que razoáveis. Ao longo de seis anos MST seguiu os destinos do país, semanalmente, nas páginas do Público. Já vivera assim a década cavaquista anterior. Ao passar em revista o que escreveu, deu-se conta que muito cedo, neste anos, tinha desistido de se interessar pela gestão corrente da política. Escreveu, então, sobre muitas coisas que lhe pareceram ou mais interessantes ou menos inúteis. Optou assim por seguir uma ordem cronológica, dividida por anos e valorizada com algumas notas, que funciona como uma espécie de agenda dos anos passados, relembrando o essencial daquilo que ocupou o país, daquilo em que gastámos energias e talento.