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O romance apresenta a mentalidade da época da Restauração (1814 - 1830) e, como Um Conto de Natal, de Dickens, ou O Avarento, de Molière, desenvolve o tema da avareza exacerbada. Aborda também a paixão despertada em uma jovem provinciana de 23 anos, que vive com seus pais em Saumur, às margens do Loire, por seu primo parisiense e aristocrático, que viera àquela cidade por recomendação de seu pai, que logo em seguida se suicidaria em razão de suas dívidas.
A jovem que dá nome ao livro é filha de um rico e avarento vinhateiro que fora toneleiro antes de iniciar sua fortuna, ao se casar, graças à herança de sua esposa. As famílias mais distintas da região disputavam a mão de Eugénie para se apossarem da fortuna, mas a chegada do primo parisiense, Charles Grandet, modifica totalmente a situação, pois, a partir de então, Eugênia sofre as maiores provações por causa dele, a começar pela opinião do pai, contrária ao matrimônio entre os dois. A ingênua jovem padece de uma paixão que "dificilmente está à altura do amado".