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A ilha dos Pinguins é escrito no estilo de um extenso livro de história dos séculos 18 e 19, preocupado com grandes metanarrativas, mitificando heróis, hagiografia e nacionalismo romântico. Trata-se de uma ilha fictícia, habitada por grandes auks, que existia na costa norte da Europa. A história começa quando um monge missionário cristão rebelde pousa na ilha e percebe as auks retas e destemidas como uma espécie de sociedade pré-cristã de nobres pagãos. Quase sempre cego pelos reflexos do gelo polar e um tanto surdo pelo rugido do mar, por ter confundido os animais com os humanos, ele os batiza. Isso causa um problema para o Senhor, que normalmente só permite que humanos sejam batizados. Depois de consultar santos e teólogos no Céu, Ele resolve o dilema convertendo os pássaros batizados em humanos com apenas alguns vestígios físicos de sua origem ornitológica, e dando a cada um deles uma alma.