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Requiem para D.Quixote é o segundo andamento da magistral orquestração de Peter Maynard, o assassino profissional criado por Dennis McShade, autor sombra que escondeu e revelou Dinis Machado, o engenhoso estratega de tudo isto, já lá vão 40 anos. Depois da sua edição em 1967 e da reedição pelo Círculo de Leitores em 1987, Requiem para D.Quixote desapareceu do contacto com o público português, dito assim, pois o livro foi editado na Roménia em 1991, com o título Contractul Crimei.
Depois de Mão Direita do Diabo reeditado em Junho último, este Requiem para D.Quixote – título enigmático para um policial negro – é um hino à «vitória do espírito sobre a matéria», uma homenagem aos sonhadores mortos e aos impotentes na operacionalização dos seus sonhos, e vem consubstanciar o renascimento de Dinis Machado, quando passa cerca de um mês da sua morte (a três de Outubro). E, convenhamos, parece que Dinis continua a jogar connosco o jogo que criou: o jogo da ocultação e da revelação, da verdade e da máscara, da vida e da morte, o jogo da cabra-cega da existência humana.