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Neste volume cruzam-se as matrizes clássicas com a poética do Cancioneiro de Resende, com Camões, com a Peregrinação, ou ainda com Gil Vicente, Jerónimo Côrte-Real, o Padre Anchieta e Basílio da Gama.
O século XIX figura com estudos enquadrando aspectos das obras de Garrett e de Camilo Castelo Branco, ou atentando no historiador Oliveira Martins; ou então, para que se tornem claras as fontes do conhecimento clássico, analisam-se os manuais escolares pelos quais se ensinavam as línguas clássicas no século XIX português, bem como os ecos das poéticas clássicas no fazer literário contemporâneo.
A literatura de Portugal e do Brasil mereceu a atenção de estudiosos da poesia (sobre Irene Lisboa, Sophia, Sena, Alegre, Silva Carvalho e Tolentino de Mendonça, a que se juntam Vinícius e Drummond), como dos que trabalham sobre ficção (de Saramago, Natália Correia, Gonçalo M. Tavares, Hélia Correia, António Vieira, e ainda Lygia Fagundes Telles e outros autores).