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Coletânea de contos que formam uma obra única na carreira de Marguerite Yourcenar. Baseados em lendas, fábulas, superstições de origem oriental - guardadas nas memória da autora e recriadas livremente - os contos lembram o fascínio do Oriente no cenário, no estilo, nos personagens.
Escritos ao longo dos anos que antecederam a eclosão da Segunda Guerra, estes Contos tornam patente a tentação oriental a que sempre Marguerite Yourcenar tem, de algum modo, sido sensível e, tanto pelo cenário em que se desenrolam como pelo estilo e o espírito que os habitam, sugerem as vias de acesso a uma harmonia e uma musicalidade próprias de outras paragens.
Da China à Grécia, dos Balcãs ao Japão, o conjunto de fábulas e lendas que constituem os Contos Orientais remete o leitor para o espaço insituável onde o sonho e o mito fazem ouvir, em cada narrativa, a sua estranha e obsessiva voz.
Autor:
Pseudónimo da escritora francesa Marguerite de Crayencour (1903-1987), nascida em Bruxelas e que veio a naturalizar-se americana. As suas Mémoires d'Hadrien (Memórias de Adriano,1952) tornaram-na internacionalmente conhecida. Este sucesso seria confirmado com L'Öuvre au Noir (A Obra ao Negro, 1968), uma biografia imaginária de um herói do século XVI atraído pelo hermetismo e a ciência. Publicou ainda poemas, ensaios (Sous bénéfice d'inventaire, 1978) e memórias (Archives du Nord, 1977), manifestando uma atração pela Grécia e pelo misticismo oriental patente em trabalhos como Mishima ou la vision du vide (1981) e Comme l'eau qui coule (1982). Foi a primeira mulher de Letras a ser eleita para a Academia Francesa.
Autor: Marguerite Yourcenar
Tradução: Gaetan Martins de Oliveira
Editora: Publicações Dom Quixote
Páginas: 145