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Pai Filha foi o título sugestivo que imaginou para a história, plena de espírito e encanto, do amor de um homem que é pai. (Jasper, como o autor) pela filha de outrem.
Ela frequenta um colégio particular. Ele assiste ás projeções privadas dos filmes cujos argumentos escreve. Ela tem um pai, que alembra cheio de saudades. Ele tem uma filha, de quem se recorda saudosamente. Juntos, formariam um casal maravilhoso.
Como autor de histórias para filmes "adultos" e D. Juan de conceituada reputação, Jasper não responsabiliza a mulher pelo fracasso do seu casamento, embora não concorde com a sua noção de que "os filhos querem-se com a mãe". Assim, quando lhe leva a filha, Jasper sente que nada pode preencher o vazio da sua vida e do seu coração...até conhecer Stephanie.
Esta é bonita, sossegada e maravilhosa; é também espirituosa, possui talento e, como ele, sente-se só. Mas, amando-a com um amor que transcende qualquer definição e censura. Jasper acaba por interrogar-se: "Porque seria que a mulher por quem espera toda a vida tinha apenas onze anos?" E porque seria a possibilidade de alcançar a felicidade colocada numa situação tão impossível?
Pai Filha é, pois, um romance urbano que aborda a inocência, o erotismo e a alegra espontânea de um adulto, de uma rapariguinha e de uma relação invulgar que confunde todos, incluindo os próprios participantes.
Edição: 1 Edição 1982
Titulo: Pai Filha
Autor: Jasper Evian
Tradução: Bruna Weber
Editora: Círculo de Leitores
Páginas: 266