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Guilherme Fonseca não tem um pingo de vergonha. Ora repare: nem sempre se lava dos joelhos para baixo por preguiça, trata os gatos por filhos, tem pavor a quem dobra sacos em triângulos e nojo de banhos de imersão. Mas não comece já a apontar-lhe o dedo, que o leitor também é um sem-vergonha: é bem provável que circule na faixa do meio, seja viciado em true crime ou publique 34 stories seguidas quando a sua amiga faz anos. Porquê? Não bastava uma?
Há filósofos, pensadores e comentadores preparados para responder às grandes questões da Humanidade. Guilherme Fonseca prefere as pequenas e insignificantes:
· Como é que o Putin faz cocó?
· Porque é que os dentistas insistem em falar connosco quando estamos de boca aberta?
· Quando é que paramos com os trigger warnings?
· Porque é que não sabemos fazer bichas?
Depois do sucesso de Deve Ser, Deve, dedicado à estupidez dos chalupas negacionistas, o humorista vira a atenção para a sua própria estupidez. e para a do leitor. E para a de toda a Humanidade, no fundo. Uma pouca-vergonha, é o que é.