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«O livro do psiquiatra Alain Braconnier, sobre os sentimentos, ilustra a impossibilidade de se chegar a uma teoria das emoções. Em O Sexo das Emoções, o autor interroga-se partindo da constatação que existe o belo e o bem, mulheres e homens; questiona se é certo postular que cada sexo sente e exprime de modo diferente as emoções - as mulheres chorando, os homens cismando. Na afirmativa, porquê? Por determinação genética ou cultural? O homem e a mulher compreendem-se? [...] O Sexo das Emoções é útil, pois pode incentivar a ir mais longe e a estabelecer este mesmo diálogo; ilustra a impossibilidade de se chegar a uma teoria geral das emoções, qualquer que seja a abordagem encarada a partir do princípio do pensamento organizado. Questão eterna e dolorosa! Mas não será esta uma das expressões do mistério humano?...»
Philippe Cusin, Le Figaro
«.... Os bebés femininos sorriem mais do que os bebés masculinos. A linguagem emocional é sexuada e as diferentes expressões das emoções surgem a partir dos primeiros meses de vida e, sem dúvida alguma, de uma forma inata. A minha actividade de psicanalista consiste, muitas das vezes, em permitir aos pacientes "emocionarem-se" plenamente, fisicamente. Assim foi-me dada a oportunidade de constatar que o direito à emoção é mais acessível às mulheres do que aos homens. A sua linguagem emocional é, nitidamente, mais rica. Exprimem as suas emoções de uma forma mais matizada, mais fina. Por outro lado, as mulheres são muito mais atentas às emoções dos outros. No domínio das emoções são o sexo forte!...»
Alain Braconnier, Psychologues