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Alejandro Bevilacqua foi um génio literário ou uma fraude? Foi um sedutor nato ou o mais aborrecido dos homens? Um apaixonado ou um desencantado? E morreu num infeliz acidente ou foi assassinado? Talvez se possa responder que o misterioso Bevilacqua foi tudo isso e outras coisas mais, e que nada do que neste livro se diz sobre ele é necessariamente verdade ou mentira. O que se sabe é que, neste romance escrito (e protagonizado também?) por Alberto Manguel, persegue-se esse fantasma literário, esse autor maldito ou abençoado de um único e genial livro, Elogio da Mentira, que morreu no dia do seu lançamento.
Passados 30 anos, alguém tenta perceber e recordar Bevilacqua - recordando também as excepcionais personagens com quem se cruzou entre a América do Sul e Madrid, os conturbados anos da ditadura na Argentina e as frágeis fronteiras que tantas vezes tentamos fixar entre ficção e realidade.