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Seja a visão do drone intrometendo-se na de Deus, seja a paisagem histórica de uma velha cidade-museu europeia devorada pela rapidez da máquina-locomotiva e pela visão de uma bela adormecida, ou somente as manchas do tempo sobre este amigo, aquele amor — as memórias embaciadas, talvez oxidadas pela natureza —, a pedra destes poemas parte-se, pesarosa ou rindo sarcasticamente para dentro, com a perícia conhecida de Daniel Jonas. Por ora, escolhemos escarnecer:
NO MUSEU
No museu, posto o cansaço
Se faz banal o singular.
E mais Tintoretto menos Tintoretto
Estamo-nos nas tintas
Para o extraordinário