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"(…) Devo confessar que nunca acreditei muito na inspiração divina do escritor, no espírito que desce sobre as águas, na voz interior que entoa, nos enviados das estrelas, ou no comando tremebun¬do que nos ordena: vai e escreve. Aliás tenho um verdadeiro — e creio que sadio — horror à grande frase, e ao tom proclamatório e tribunício.
A minha escrita enraíza-se — creio eu — num fundo ecléctico de uma meninice e juventude cheias de curiosidade.
(…) E é também por isto que eu disse há pouco que sobreexiste um espírito menineiro que não me deixa crescer. (…)"
Mário de Carvalho