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Foi ao recordar dois episódios do Orto do Esposo, obra moralística portuguesa do início do século xv, que Jorge de Sena se viu tentado a cruzar duas das suas personagens: um físico, médico-bruxo, que sangra o seu corpo para curar os males de outros, e o endemoninhado que sobrevive à vertigem da morte no cadafalso.
Contudo, em O Físico Prodigioso, entrelaçam-se muito mais que duas narrações medievais. Nele desenrola-se uma história ungida pelo erotismo e pelos desejos da carne, ainda que epítomes da sagração da liberdade e do amor.