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A tese central destes ensaios de João Barrento é a de que o modo de ser moderno reside numa tensão criativa entre cerebralismo e desejo.
A partir dela, o autor faz uma interessante comparação entre o sensacionalismo português e o alemão, analisa as figuras da poesia urbana em Baudelaire, Pessoa e nos expressionistas, bem como a questão da alteridade e da heteronímia.
No ensaio final, João Barrento aprofunda o papel das vanguardas artísticas, de um ponto de vista sociológico.