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Victor Aparício nasceu em Lisboa, em julho de 1942, radicando-se em Almada a partir de 1956. Em 1968 foi convidado a colaborar no jornal "República", onde a censura proibiu alguns dos seus contos. Todavia, foi através do "Jornal de Almada" que começou a ser conhecido, a partir de 1969, particularmente pela polémica das suas crónicas, reportagens e entrevistas, e pelo cariz populista dos seus contos. (Em 1970 levantou grande celeuma sobre o controverso Festival R.T.P. da Canção, a propósito de um eventual plágio, série de trabalhos que mereceram a atenção de diversos jornais e revistas).
Entretanto colaborou na revista "Guerrilha", que se publicava nas ex-colónias, nos jornais "Praias do Sol" e "Fogo e Paz", tendo sido convidado a ser chefe de redação deste último. Na rádio, colaborou com Cidália Meireles em "Cidália nos Céus de Portugal", e nos programas regionais "Ondéarte" e "Imagens Piedenses". Em 1972 publicou "Sinfonia de uma Cidade", que esgotou rapidamente.
Apartir de Janeiro de 1986 fez inserir uma série de apontamentos biográficos de figuras pouco conhecidas das sociedades recreativas , que teve grande aceitação no movimento associativo do concelho, o que o levou a uma pesquisa mais profunda, para um trabalho algo ambicioso, em preparação.
Possui inúmeras transcrições em semanários e diários, incluindo periódicos editados no estrangeiro, em língua portuguesa. Consta no livro "Homens e Mulheres Vinculados às Terras de Almada" (Nas Artes, nas Letras e nas Ciências), de Romeu Correia. É correspondente do trissemanário "O Setubalense", desde 1982, utiliza o pseodónimo de Eudóxio Martins e é autodidacta.