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«Tive uma ideia maravilhosa. Serei um génio», exclamou Balzac quando escrevia Pai Goriot. Acabara de imaginar a Comédia Humana, o ciclo no qual os mesmos personagens passam de um romance para o outro. Acabara de criar um universo, o balzaquiano.
Honoré de Balzac (1799-1850), o aclamado escritor francês, conhecido pela quantidade imensa dos seus escritos, é um dos nomes incontornáveis da literatura mundial de todos os tempos.
Equivalente, na prosa, da grandiosidade de Victor Hugo (autor da sua oração fúnebre, proferida no Père-Lachaise), Balzac define por si só um século inteiro: o XIX, dos primeiros ecos dos feitos militares de Napoleão até à Revolução de 1848 e à iminência do II Império, todo ele presente nas suas páginas inconfundíveis.
Obra de 1835, já em plena maturidade literária do autor, Pai Goriot descreve na perfeição a imensa máquina das paixões e dos sentimentos humanos, do amor à velhice, do desejo à solidão, da glória à decadência.
Goriot, Vautrin, Eugène de Rastignac, Madame Vauquier e a baronesa de Nucingene são as inesquecíveis personagens desta fascinante trama, cada qual definindo, de forma magnífica e exemplar, um tipo psicológico e um estrato social, verdadeiros retratos da humanidade.
Com ligeiras marcas de uso na capa