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No dia 29 de Outubro de 1850, Macau é abalada por uma forte explosão. No porto de Taipa no lugar onde antes estava fundeada a fragata D.Maria II, vinda de Goa para vingar a morte do governador Ferreira do Amaral às mãos dos chineses, apenas se vislumbravam os restos do casco de um navio incendiado. Em terra, acompanhado de poucos marinheiros, o filho do comandante Francisco D'Assis e Silva sobrevive e assiste à tragédia. Com apenas cinco anos vê-se órfão numa terra estranha. No mesmo ano, uma menina de poucos meses é abandonada à sua sorte na Roda da Santa Casa da Misericórdia de Macau. Receberá o nome de Vitória e o destino fará com que se encontrem anos depois.
Em Junho de 2009, Wai vive emparedado nas regras da tradicional cultura chinesa, entre os desejos do pai e o vazio que vislumbra para o seu futuro. Sofia sente-se encurralada entre Portugal, que já não conhece, e Macau, lugar onde nasceu, que vê como a sua terra apesar da ascendência portuguesa. Uma visita à capela da Guia fá-la descobrir o diário onde é revelada a história de Francisco e Vitória, pela qual se encanta de imediato levando-a a sonhar com o amor.
Apenas contém algumas manchas amarelas, na lomba das folhas, como se pode ver na última foto.