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Semanário Opção Nº 52, 53, 54, 55 e 56 - período de 21 de abril a 18 de maio de 1977.
Freitas do Amaral, Sá Carneiro, Mário Soares, Álvaro Cunhal e Ramalho Eanes aparecem numa entrevista «Tipo Play-Boy».
As entrevistas tipo Play Boy da revista Opção levantaram muitas ondas, apesar de serem ficção política. Mas claro que tiveram a ambição de traçar, com rapidez e alguma ironia, perfis psicológicos, perfis políticos.
Qualquer um dos cinco números contém igualmente outros artigos/matérias do maior interesse.
O lançamento da revista Opção, a 22 de abril de 1976, acontece num período-chave da transição para a democracia em Portugal, do ponto de vista das instituições políticas, dos princípios que regulam a atividade da imprensa e da compreensão do seu papel no novo regime.
Os primeiros meses de 1976 correspondem a uma fase de estabilização em torno de instituições centrais do sistema político democrático, num processo que culmina um intenso confronto que envolveu partidos, militares e organizações cívicas, constituindo a imprensa um campo de intervenção privilegiado de discussão sobre a configuração de modelos políticos.
Dirigida pelo escritor e jornalista Artur Portela (Filho), a Opção é a primeira revista semanal de informação geral a nascer depois da queda do Estado Novo.
A publicação do número zero, a 22 de abril, 20 dias após a aprovação da Constituição da República Portuguesa pela Assembleia Constituinte, coincide com a semana em que se assinala o segundo aniversário da Revolução dos Cravos e revela o carácter assumidamente político do projeto, que o título escolhido desde logo evidencia.
Da investigação realizada no que diz respeito à história da newsmagazine em Portugal, a Opção destaca-se por ser assumidamente ideológica e de combate político, sendo a revista semanal de informação geral que mais se aproxima do universo dos jornais.
Eram seus colunistas: Eduardo Lourenço, Remy Freire, João Cravinho, António Lopes Cardoso, António Reis, Eduardo Prado Coelho, Kalidás Barreto, Sena da Silva, Maria Belo, Luís Sttau Monteiro, César Oliveira, Jorge Fagundes, José Augusto Seabra, Gonçalo Ribeiro Teles, José Manuel Galvão Teles, Aurora Murteira, Diniz Machado e outros. Numa palavra, um banco de opções.
Propunha-se a Opção pensar Portugal e a revolução. Adiantar interpretações, discutir e propor medidas. Num empenhamento global de modernização e de democratização social, cultural, económica.
Preço do conjunto: 29.95€.
Preço unitário: Freitas do Amaral: 9.95€; Sá Carneiro: 11.95€; Mário Soares: 9.95€; Álvaro Cunhal: 11.95€; Ramalho Eanes: 9.95€.
Dimensões: 30 X 22,5 cm; 64 páginas.