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"Numa Itália dividida pelo debate sobre o aborto, a Carta a um menino que não nasceu, da jornalista vedeta Oriana Fallaci, teve o efeito de uma bomba: 300 000 exemplares vendidos em três meses, polémicas em toda a imprensa, um correio sem precedentes.
"Deste diário íntimo, quase visceral, ambíguo como a própria vida, os partidários e adversários do aborto fixaram o que lhes convinha.
Nos dois campos houve elogios e reprovações. O público, esse, apaixonou-se porque o problema é aqui abordado do interior (e não meramente reduzido aos seus aspectos políticos, morais, económicos ou sociais) e porque, numa palavra, Oriana Fallaci traduziu, com talento, o conflito, que se vai agravando, entre feminidade e maternidade: viver a sua vida ou dar a vida, seguir o instinto da espécie ou o seu destino de mulher?"
J. Jossin, L’Express, 15.2.76