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Edição Terramar de 1992
Tradução de Ana Paula Faria
Sexualidade e amor são tão velhos quanto a humanidade. Do mito de Adão e Eva — pelo menos desde as mais antigas civilizações do Médio-Oriente, como os mais antigos documentos históricos o comprovam até aos nossos dias, nada de fundamental mudou, em termos de actividade sexual e de sentimento amoroso.
As únicas verdadeiras transformações, para pior ou para melhor, foram em geral ditadas por mudanças de mentalidade, sob a pressão/repressão dos diferentes agentes económicos, sociais, religiosos e políticos. Principalmente as transformações que representaram maior liberdade ou maior constrangimento.
De tudo isto nos falam, com uma enorme amplitude, os diversos textos recolhidos no presente volume, que inclui a colaboração de alguns dos mais prestigiados nomes da Nova História francesa:Georges Duby, Jacques Le Goff, Paul Veyne, Philippe Ariès e Claude Mossé.
As maneiras de amar já não são o que eram, tal como o não é a relação entre o masculino e o feminino. É um dos aspectos mais perturbadores de uma modificação simultânea das relações familiares, uma mutação incómoda, talvez a mais importante das transformações que afectam a nossa civilização em vésperas do terceiro milénio.
Esta obra recolhe o essencial de um número especial de L’Histoire, tendo em acréscimo outros artigos publicados na mesma revista e uma introdução especialmente redigida por Georges Duby para a publicação em livro.