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«Era militante apenas do prazer. E a escrita, ainda por cima, não era, se calhar, um dos grandes prazeres que tinha. Tinha, por exemplo, muito mais prazer em comer, em beber e em foder do que em escrever. Mudou de casa trinta vezes. “Desejava morrer num lugar público, sentado num banco de jardim e esperar a morte ao amanhecer”. Sobre a sua morte escreveu Cícero: “Scribens est mortuus” (= morreu escrevendo) (Cato, 5).»
Golgona Anghel
«As biografias deixam-nos com um pé no vazio; como se fosse pouco o que recebemos e muito o que desejamos da alma louca e invulgar do biografado. A tese, excelente em tudo, sobre o Al Berto, escrita por Golgona Anghel, tem o que falta em geral às biografias; tem a pesquisa do coração humano.»
Agustina Bessa-Luís