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Witold Gombrowicz - Ferdydurke
Edição 7Nós de 2011
Tradução de Júlio do Carmo Gomes e Maja Marek
Nas palavras de outro grande escritor polaco, Bruno Schulz, Gombrowicz mostra que quando não somos maduros - mas da ralé, escória fazendo-se à vida numa tentativa de nos expressarmos - e lidamos apenas com a nossa baixeza, estamos mais perto da verdade do que quando somos nobres, sublimes, maduros e definitivos.
Todas as formas do homem, os seus gestos e as suas máscaras encobriram o ser humano, entranharam uma negação da miserável e crua condiçao humana, e Gombrowicz reivindica-a, adopta-a, reclama o seu regresso de um longo exílio, a partir de uma antiquíssima diáspora.
Demonologista da cultura, um obstinado cão de caça da mentira cultural.