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Edição Cotovia de 1995
Tradução de Maria Isabel Barreno
É fascinante observar o nascimento do primeiro filhote duma gata, o momento em que, tendo aquela frágil criatura aparecido envolta em celofane branco, a gata lambe essa cobertura até a retirar, corta o cordão, come a placenta, tudo actos tão limpamente, tão eficientemente, tão perfeitamente executados por ela, individualmente, pela primeira vez. Há sempre um momento de pausa. O gatinho é expelido, fica deitado junto à extremidade traseira da gata. A gata olha, com um reflexo de armadilha e de querer escapar, para aquela coisa nova ligada a ela; olha de novo, não sabe o que é; e então o mecanismo funciona, ela obedece, torna-se mãe, ronrona, está feliz.