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Edição Antígona de 2001
Tradução de Ana Barradas
A partir deste notável livro de Norman Finkelstein, judeu filho de sobreviventes do Gueto de Varsóvia, é mais difícil aos empresários da indústria do Holocausto cobrirem-se com a aura das vítimas dos seus predecessores hitlerianos. As teses defendidas pelo autor estão a desencadear enorme escândalo nos meios «democráticos» ocidentais porque, sendo hoje o Holocausto uma marca comercial com grande valor de mercado sustentada nos sofrimentos terríveis de milhões de judeus exterminados durante a Segunda Guerra Mundial, é incómodo retirar a máscara às organizações judaicas americanas que têm justificado a política criminosa de Israel. A Antígona deseja com este livro controverso contribuir para um debate mais alargado sobre o tema.
“Como todas as identidades se apoiam numa história particular de opressão, também os judeus procuraram a sua no Holocausto. Todavia, entre os grupos que denunciam as perseguições de que são vítimas - negros, latinos, nativos americanos, mulheres, gays e lésbicas -, só os judeus não são discriminados na sociedade americana. Com efeito, a política identitária e o Holocausto criaram raízes entre os judeus americanos, não por terem uma situação de vítimas, mas precisamente porque não são vítimas.