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Edição Bazarov de 2020
Tradução de Miguel Filipe Mochila
É o último dia do ano num prédio em construção em Buenos Aires. Nele, Os Fantasmas flutuam nus, são presenças estranhas e ao mesmo tempo naturais na estrutura oca, desabitada e inacabada. Aqui, tudo acontece como se nada tivesse acontecido, como se tivéssemos em mãos uma história lenta, onde as cuidadosas descrições de César Aira nos levam a outra história que só entendemos quando terminado o livro e começado um novo ano.
César Aira é um dos mais importantes autores da literatura sul-americana contemporânea. A sua voz narrativa, única e inclassificável, granjeou-lhe uma legião de admiradores e o estatuto de autor de culto. Publicou mais de uma centena de livros, incluindo romances, contos, ensaios e teatro, pelos quais recebeu inúmeras distinções, designadamente o Prix Roger Caillois, o Premio Iberoamericano de Narrativa Manuel Rojas e o Prix Formentor 2021, este último pela sua «recriação incansável do impulso narrativo, a versatilidade do seu relato inacabável e a ironia lúdica da sua imaginação impaciente.