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O antídoto perfeito para aqueles guias que nos dizem o que fazer quando lá chegamos.
Em A Arte de Viajar, Alain de Botton fala dos prazeres e desilusões de viajar. Tratando, entre outras coisas, de aeroportos, tapetes exóticos, romances de férias e minibares de hotel, este livro cheio de humor, surpreendente e provocador, revela as motivações escondidas, expectativas e complicações das nossas viagens por esse mundo fora. Acompanhando-o nesta viagem encontram-se escritores, artistas e pensadores que foram inspirados pela viagem em todas as suas formas: Gustave Flaubert, Edward Hopper, Baudelaire, Wordsworth, Van Gogh, Ruskin – todos eles preparados para nos darem as suas visões sobre o curioso negócio de viajar. O antídoto perfeito para aqueles guias que nos dizem que fazer quando lá chegarmos, A Arte de Viajar tenta explicar porque é que escolhemos tal sítio em primeiro lugar – e sugere, modestamente, como podemos aprender a ser mais felizes nas nossas viagens.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
"O começo parece um lugar tão bom para começar como qualquer outro: de Botton é um escritor magnífico (...) A Arte de Viajar, com simplicidade e humor, formula uma metafísica da errância, mesmo quando esta errância é estática (...) Com erudição e clareza, argúcia e jovialidade, Alain de Botton ensina-nos que se filosofar, segundo Sócrates, é aprender a morrer, viajar pode muito bem ser aprender a viver."
Paulo Nogueira, In Expresso, 06 de Novembro de 2004
EXCERTOS
"Se as nossa vidas são dominadas pela busca da felicidade, talvez poucas actividades sejam tão elucidativas no que à dinâmica dessa busca - com todo o seu ardor e paradoxos - se refere como as nossas viagens. Ainda que inarticuladamente, expressam uma inteligência do que viver deveria na sua essência significar, à margem das imposições do trabalho e da luta pela sobrevivência. E contudo é raro que as consideremos como ocasião de problemas filosóficos - quer dizer, como questões que requerem que as pensemos para além do horizonte da utilidade imediata. Vivemos afogados em conselhos que nos prescrevem os lugares até onde deveríamos viajar; mas muito pouco nos é dito sobre o porquê e o como de viajarmos - embora a arte da viagem parece dar espontaneamente azo a um certo número de questões, que não são nem demasiado simples nem demasiado triviais, e cuja ponderação poderá constituir uma modesta contribuição para o entendimento daquilo a que os filósofos gregos tão maravilhosamente chamam eudaimonia ou plenitude humana."