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A Escrita, de Marcel Cohen, é um pequeno clássico de divulgação sobre um tema decisivo para a história da humanidade: como passámos das primeiras marcas e sinais à escrita alfabética. Publicado em Portugal pelas Publicações Europa-América (1961), na prestigiada Coleção Saber (n.º 46), este volume de 134 páginas chega-nos na tradução de Rui Cabeçadas.
Partindo das formas mais antigas de notação gráfica (marcas, pictogramas e sistemas de registo), Cohen acompanha a longa evolução que desemboca em escritas mais eficientes e padronizadas – até ao alfabeto, com as suas consequências culturais: memória, administração, ensino, religião, ciência, literatura. A obra foi concebida para ser densa, clara e informativa, apresentando “o essencial” do que se sabe sobre a natureza, a diversidade e o desenvolvimento histórico da escrita, com apoio de exemplos e ilustrações.
O autor, Marcel Cohen (1884-1974), foi um importante linguista francês, professor universitário, especialista em línguas semíticas (com trabalho destacado em áreas como o amárico) e figura marcante no estudo social da linguagem.
A tradução portuguesa ganha ainda interesse pelo tradutor: Rui Cabeçadas, advogado, surge referido em fontes históricas como um nome relevante em dinâmicas de oposição política no Estado Novo e em meios intelectuais do pós-guerra.
Se procura um livro curto, acessível e sério sobre história da escrita, linguística e origem dos alfabetos, esta edição da Europa-América é uma excelente escolha – ainda por cima num exemplar bem conservado, com miolo limpo e sobrecapa, ideal para leitura ou para colecionar.
- Encadernação: capa mole
- Ano: 1961
- Páginas: 134
- Dimensões: 18 x 11,5 cm