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As Grandes Doutrinas Económicas bem pode considerar-se um modelo de livro de divulgação sobre o assunto. É seu autor um português – Fernando Piteira Santos –, cuja identidade teve de ser escondida durante longos anos atrás do biombo dum pseudónimo – Arthur Taylor –, para evitar que sobre a obra se abatessem as sombras da representação cultural e os efeitos da miopia intelectual de certos "mestres".
Não é possível ignorar o lugar crescente que a economia ocupa nos estudos organizados, na cultura viva, na ciência do nosso tempo e no planeamento da própria vida das sociedades. Não há campo do conhecimento sobre o qual o condicionamento económico não se reflicta. Daí a necessidade, para uma perspectiva do saber humano que se queira lúcida, de integrar a visão histórica da evolução das ideias económicas (doutrinas, teorias e os próprios sonhos utópicos).