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O Autor, arquitecto, “em 1936, com uns cobres economizados e alguns dias de folga", lembrou-se de ir até à Holanda, "país que não conhecia e uns vagos postais ilustrados tinham recomendado" à sua sensibilidade. Partiu de Paris, onde se encontrava havia quási um ano, segundo esclarece, e foi encontrar, nas terras holandesas percorridas, “uma Holanda progressiva, guardando das tradições a justa medida; com o culto das árvores e das flores, que não apenas das túlipas de exportação; com cidades construídas segundo modernos e encantadores planos de urbanização; com uma arquitectura moderníssima, embora de um carácter tipicamente holandês; com um nível de vida tão elevado e generalizado, que as pessoas até podiam ser simples e calmas; um pais sem analfabetos...”
O trabalho ora presente estuda a arquitectura holandesa de maneira útil, pois vantajosa é a sua leitura de maneira geral e, restritamente, proveitosa aos nossos arquitectos, que deviam compulsar êste livro pelas revelações que faz. Louvemos o arquitecto Francisco Keil do Amaral, porque as suas impressões dão matéria para sugestões arquitectónicas que, adaptadas ao nosso meio, dentro dum critério racional e das nossas tradições, poderiam dar solubilidade a alguns dos nossos problemas, já em delineamentos de traçados, já em questões de estética, dentro dum princípio humano.
- Encadernação: capa mole
- Ano: 1943
- Páginas: 61
- Dimensões: 19 x 12,2 cm