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Romain Gary, cujo verdadeiro apelido é Kassev, nasceu na Rússia, em 1914, e é filho de um diplomata russo e de uma actriz francesa. Estudou em França, enveredando mais tarde pela carreira da aviação, tal como Saint-Exupéry, esse outro grande escritor e humanista francês. Como comandante de esquadrilha, prestou brilhantes serviços durante a Segunda Guerra Mundial, sendo recompensado com a Legião de Honra, a Cruz de Guerra e o título de Companheiro de Libertação, que lhe foi conferido pelo General de Gaulle. Actualmente é diplomata e exerce as funções de cônsul da França em Los Angeles. O seu primeiro livro intitulava-se Education Européenne e foi galardoado com o Prémio dos Críticos Franceses, em 1945. Seguiram-se Tulípe (1946), Le Grand Vestiaire (1949), Les Coleurs du Jour (1952) e, finalmente, As raízes do Céu, que obteve o Prémio Goncourt de 1956. Este romance alcançou um dos maiores êxitos editoriais dos últimos anos, apesar da acusação que lhe fez certa crítica de «ser escrito em linguagem falada». Romain Gary refutou essa acusação, afirmando: «Essa linguagem foi-me imposta pelo assunto. O mato, o suor, os elefantes. Personagens rudes numa aventura violenta. Não podia empregar a linguagem de Alain-Fourmer e de Benjarnim Constant. Aos que preferem uma linguagem cuidada, basta-lhes reler a minha Education Européenne.»