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Segundo romance do políptico que Abel Botelho designou Patologia Social, constitui um painel patológico da sociedade portuguesa, ditado pelas pretensões científicas da estética naturalista seguida pelo autor. A figura central do romance, Alda, prostituta e lésbica, é mais um exemplo de aberração moral e sexual. Do ponto de vista narrativo, salienta-se a forma epistolar do romance, caso único na ficcção de Abel Botelho, pois é o protagonista, Mário, quem, em cartas dirigidas ao amigo que o salvou do suicídio, relata na primeira pessoa a história da sua relação com Alda.