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Traçando a vida de uma mulher da classe trabalhadora na Rússia rural, nas vésperas da Revolução de 1905, "A Mãe" evoca, de forma poderosa, a crueldade, o absurdo e a amargura de uma vida sob o regime opressivo da Rússia czarista.
Numa cidade fabril anónima, uma mãe de meia-idade pensa que, depois da morte do marido abusivo, terá de encarar uma vida marcada por um trabalho árduo e enfadonho. No entanto, começa gradualmente a ter consciência da presença do filho, um jovem reservado, que passa as noites a ler livros sobre filosofia e economia. À medida que os dois se aproximam, ele deixa a mãe entrar no seu mundo secreto, no qual os textos, aparentemente inofensivos, representam novas ideias radicais, cuja difusão faz com que Pável esteja em perigo constante. A mãe adere a um grupo socialista revolucionário e, embora fosse radicalizada pelas conversas de Pável e dos seus amigos, dá-lhes, ao mesmo tempo, uma perspetiva humana que valoriza a bondade, a piedade e o amor.
Nesta obra, os objetivos políticos entrelaçam-se com passagens de beleza lírica e personagens vivas e memoráveis.
Um romance comovente que se tornou um clássico da literatura mundial.