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4a Edição 1969
Esta edição é de particular relevância histórica e literária por marcar o regresso definitivo da obra ao mercado português após décadas de censura e edições no estrangeiro. Após a 1.ª edição (1941) ter sido imediatamente apreendida pela censura, e as 2.ª e 3.ª edições terem sido publicadas no Brasil (anos 50 e 60), Torga conseguiu finalmente editar a obra em Coimbra em 1968/69.
«Mas a pátria é um íman, mesmo quando a universalidade do homem, como neste preciso momento, sai finalmente dos tacanhos limites do planeta. Poucos resistem à sua atracção ao verem-se longe dela, seja qual for a órbita em que se movam. Até os seus filhos de ficção. Por mais fortuna que tenham pelo mundo a cabo, é com o ninho onde nasceram que sonham noite e dia . É que só nele se exprimem correctamente, estão certos nos gestos, são realmente quem são.»
MIGUEL TORGA, in «Prefácio à quarta edição»
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