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Para compreender Roger Vailland é necessário compreender o seu «homem-típico», o espécime, digamos, que, de acordo com a ideologia e as singularidades de temperamento do escritor, foi por ele eleito como exemplar de maior significado nesta etapa do mundo actual.
Drôle de Jeu (Cabra-Cega, na tradução portuguesa), Prémio Interallié 1945, é o seu primeiro romance; La Loi, Prémio Goncourt 1957, o último até à data. Em doze anos de trabalho — seis romances, duas biografias, três peças de teatro e algumas meditações, ensaísticas — regista-se o inventário do «homem de Vailland», o herói de crise.
Encontramo-lo por toda a sua obra: em Lambaile, ex-Marat, em Eugène-Marie, Don Cesare, Monsieur Jean (ou Don Juan 1958), etc., homens sós, racionalistas até à aristocracia da «raça racionalista», jogadores de grandes jogos. Verdadeiros exemplares do libertino redescoberto... (da introdução assinada por José Cardoso Pires)
Detalhes do livro:
Editora: Ulisseia, 1959; Colecção: Série Literária Ulisseia; Tradução: Helder Macedo; med.: 13,5 x 19 cm; 269 pgs.