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Numa máquina projectada para poupar futuro, numa máquina concebida para gastar passado, o maquinista opera no presente num exercício de esgotamento do tempo inexorável e transcendente até se fundir na vertigem do esgoto. Wolf é só mais um de nós no processo só de passar a ser menos um. O que é mais impressionante em A ERVA VERMELHA é essa extraordinária visão civilizacional uma vez mais exibida por Bons Vian quando, aos 30 anos, desenvolve temas que terão talvez a sua maior actualidade em termos do público nesta década de oitenta, numa altura em que o autor, se tivesse vivido, estaria na casa dos 60.
Detalhes do livro:
Editora: Vega; Colecção: Provisórios & Definitivos; Tradução: José Carlos Rodrigues; 149 pgs,