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ENSINO SUPERIOR. Da ruptura à inovação Maria Laura Bettencourt Pires
O núcleo central desta reflexão é a evolução da ideia de Universidade desde a Idade Média, havendo características, perdidas na Modernidade, que se recuperaram como o diálogo entre saberes e a internacionalização e aspectos negativos actuais como a mercantilização. Referem-se momentos de ruptura e de inovação, na Antiguidade e desde o século XVIII ao XXI, mencionando Newman e Humboldt, a questão das duas culturas e da interdisciplinaridade, aludindo ao Processo de Bolonha e ao impacto tecnológico. Quanto às transformações epistemológicas em curso, evoca-se o contributo teórico de Adorno, MacIntyre, Oakeshott, Brumer, Adler, Nussbaum, Derrida e Foucault, esperando com o seu valioso auxílio contribuir para difundir a ideia de que não interessa acumular saberes mas sim aprender a aprender.
Universidade e Cultura de Luísa Leal de Faria
SINOPSE
Universidade e Cultura é uma reflexão que vai ao encontro das matrizes que articulam o debate contemporâneo sobre a Universidade através de textos produzidos a partir de finais do século XVIII. Os problemas que hoje continuamos a procurar esclarecer, relativamente às relações entre a Universidade e o Estado - os problemas da sua autonomia, relativamente à sua missão - enquanto instituição de formação crítica ou de formação profissional, ou a questão da relação da Universidade com a sociedade em que se inscreve, são temas já explorados por Kant e por Adam Smith, em finais do século XVIII, por Humboldt, por Coleridge, pelo Cardeal Newman, por Teófilo Braga ao longo do século XIX, entre outros nomes que, nos últimos duzentos anos, procuraram problematizar a ideia de Universidade em relação a uma dupla responsabilidade: para com o saber e para com a sociedade.