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"Agora que Portugal se tornou um país de imigração, precisamos de conhecer quando, onde e como se formaram as nações racialistas que, para lá da crítica cientifica e de alguma censura social, persistem. Teimam em sobreviver reproduzem-se e adaptam-se, perpetuando a naturalização da desigualdade. As Côres do Império confirma a oportunidade e a urgência da análise crítica histórica e antropológica dos legados do colonialismo".
Miguel Vale de Almeida, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
"O texto de Patrícia Matos levanta uma questão fundamental para a Antropologia dos nossos dias, a saber: aqueles cientistas que denunciaram a «contaminação étnica» ou que aprofundaram as razões quanto a "incerteza do mestiço" foram ilustres cientistas, personalidades de prestígio internacional, homens com curriculum académico acima de qualquer suspeita. Põe-se então a questão: que amanha para a Antropologia de hoje? A Antropologia tem avançado muito em Portugal mas terá ainda que avançar muito mais para se dar conta das suas enormes limitações. As Cores do Império são, em minha opinião, um bom contributo nesse sentido".
Manuel Laranjeira Rodrigues de Areia, Universidade de Coimbra
A obra de Patrícia Matos, colocada sob a invocação da cor, o indicador mais divulgado na construção e reprodução de identidades racializadas, constitui um trabalho rigoroso, exaustivo e estimulante dedicado, numa perspectiva comparada, a investigação do papel das representações raciais na dominação colonial portuguesa.
José Manuel Sobral, Instituto de Ciências Sociais
Prémio, e Historia Contemporânea da Universidade do Minho, 2005
Leves marcas nas capas
Interior e estrutura impecáveis
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