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«O casamento. Do meu casamento não tenho grande coisa andizer. De outra maneira, mas era uma noiva, pois claro. Qualnbranco? Lá não era assim. Éramos simples, não tínhamosndireito a essas coisas que há hoje. Os vestidos a arrojar pelonchão, essa fantochada toda. Nem eu me via metida nessasnandanças. Naquele tempo, era tudo simples.»
nAssim começana narrativa de vida de uma mulher vulgar, mas única, que nosnguia pela pequena História portuguesa do século XX. A suanversão na primeira pessoa é parcial, mas nem por isso menosnrepresentativa de memórias coletivas acerca do interior rural enda migração para uma capital que, aos poucos, alargou osnseus limites para espaços menos urbanizados. O autor serve-sendo discurso intimista e reflexivo da protagonista paranconstruir um olhar feminino sobre os universos conjugal,nfamiliar e do trabalho, recorrendo, pontualmente, a publicaçõesnda época e, sobretudo, aos saberes de figuras reais com quemnse cruzou direta e indiretamente.