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Ao coligir os textos que agora apresentamos, pretendemos oferecer ao grande público a produção, que o séc. XVIII nos legou, das peças a serem representadas por altura das festividades natalícias. Sabemos das vicissitudes que sofreram os Autos populares durante os sécs. XVI e XVII, abrangidos pelos Índices Expurgatórios, abafados pelo advento das tragicomédias escolares, pela admissão da Comédia espanhola, oriunda da escola de Lope de Vega e Calderon, mestres incontestados da arte de dramatizar, e pela comédia clássica da Renascença, que veio substituir a característica redondilha pela linguagem em prosa. Golpe final lhe foi brandido pela introdução da Opera em Portugal, que, com o fascínio das grandes encenações e da música e a sábia adaptação ao gosto do público português, aniquilou ingenuidade dramática do auto tradicional. Sabemos contudo que este tipo de teatro prevalecerá entre o povo, e mormente no Norte do país, ressurgirá em cada Natal, pelos Reis e pela Páscoa.
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(Luis Santos / LuisXXI)