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Damos assim cumprimento ao objectivo que, em 2011, estabelecêramos de, em cadência bienal, realizarmos um encontro científico dedicado ao estudo da pervivência dos clássicos greco-latinos em textos de língua portuguesa, de todas as épocas, e de, no mesmo ritmo bienal, publicarmos os ensaios que, submetidos ao crivo da arbitragem científica, se afigurassem como de referência nos estudos de recepção. Este segundo volume, mantendo o amplíssimo leque cronológico que vai da lírica galaico-portuguesa à literatura do presente século, alarga-se, porém, a outras dimensões e multiplica-se em inovadoras perspectivas. Nele encontramos obras e autores esperados neste tipo de estudos, como Gil Vicente, Camões, Garrett, Eça, Pessoa, Sophia, Torga, Vasco Graça Moura, mas também outros autores mais (injustamente) esquecidos, ou pelo menos escassamente estudados sob este prisma. Entre os contemporâneos, é o caso de Carlos de Oliveira, Ruben A., Jorge de Sena, Natália Correia, Agustina, Herberto Helder, David Mourão-Ferreira, Saramago, Ruy Belo, Rui Knopfli, Ana Luísa Amaral, ou, entre os mais recuados no tempo, Anrique da Mota, Samuel Usque, João Rodrigues de Sá de Meneses, Francisco de Sá de Miranda, Manuel da Nóbrega, Jorge Ferreira de Vasconcelos, Jerónimo Corte Real, Gabriel Pereira de Castro ou António Dinis da Cruz e Silva. A reflexão sobre o lugar da retórica clássica em autores de quinhentos esclarece os fundamentos de uma poética relacionada com o ensino dos tratadistas antigos. Dos que nos são mais próximos no tempo, são também objecto de análise, no tocante à presença de modelos e motivos clássicos, autores já consagrados como Daniel Faria, Tolentino de Mendonça, Paulo José Miranda ou Gonçalo M. Tavares. Neste volume, ensaia-se, por outro lado, o alargamento vias da sua recepção em Portugal, bem como para a aproximação entre literatura e artes plásticas, por via dos clássicos, como acontece no cotejo entre Eça e Alma-Tadema.
Também neste volume quisemos acolher os leitores com um texto magistral da Professora Maria Helena da Rocha Pereira, figura tutelar do conhecimento dos clássicos e grande impulsionadora dos estudos da recepção desses clássicos na literatura portuguesa.
Quisemos, ainda, guardar memória das intervenções de Hélia Correia, Bárbara Wong e Ana Soares sobre a importância e o eco dos clássicos na literatura juvenil de sua autoria, e, em eco da sessão com escritores que vivem por dentro, nas suas obras, a presença dos modelos greco-latinos, registar o testemunho de Nuno Júdice, Jaime Rocha e Ivone Mendes da Silva."
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(Luis Santos / LuisXXI)