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Lê-lo é não só tomar contacto com a sensualidade telúrica da poética solar de Ramos Rosa, viajante, entre o corpo e a terra, mas (re)conhecer a sua contensão e pudor. Há algo de elementar na sua relação com a água, a terra, o fogo, o ar, que se assume como experiência não só da linguagem, mas de uma apropriação do mundo. O corpo é grande e heidegerianamente temporal «na solidão ignorada», e nesse murmúrio tão intenso se faz o labor desta escrita entre a consciência e o mundo. Casimiro de Brito proporciona ao leitor um itinerário criterioso em torno de uma obra que vai de uma certa aridez abstraccionista ao fulgor metafórico.
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(Luis Santos / LuisXXI)