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Sinopse
Nápoles, 1946
Amerigo, um menino de sete anos, deixa a vida que sempre conheceu em Nápoles e parte num comboio. Não sozinho, mas no meio de milhares de outras crianças do Sul de Itália que atravessam o país para passarem alguns meses com uma família do Norte, enquanto a sua terra natal se reconstrói do caos e da destruição.
Com o espanto típico de uma criança de sete anos e a astúcia de um rapaz de rua, Amerigo mostra-nos uma Itália que renasce da guerra e conta-nos como, mesmo renunciando a tudo - até ao amor da própria mãe -, é nessa viagem que descobre o seu verdadeiro destino.
Um romance apaixonante sobre uma pequena testemunha de uma Grande Guerra e da sua luta pela sobrevivência e pelo amor. O fenómeno italiano vendido para 25 países que irá derreter o seu coração.
Críticas
É um livro muito bonito. Está escrito de uma maneira muito delicada, muito sensível. Este livro só vai enriquecer a minha bagagem história e literária. Blogue: Este livro é meu (Filipa Ledezma)
É um livro doce sem ser lamechas, baseado numa história verídica passada no pós II Guerra, em Itália, em 1946. Esta história é-nos contada por Amerigo. A sua inocência, a dureza da vida que leva, o comportamento austero da mãe que o cria sozinha, os seus sonhos, a desconfiança que sente ao ser "abandonado" e enviado para o desconhecido, tudo está perfeitamente retratado. Com um final inesperado, este livro encheu-me o coração! Estrelas: 5. Blogue: O tempo entre os meus livros
Gostei muito da história ter sido contada do ponto de vista da criança, de perceber as suas emoções e pensamentos de uma realidade que nenhuma criança deveria passar. Uma história que toca o coração e que recomendo sem reservas. Classificação: 5/5. Blogue: Livros e Papel
Um livro cheio de emoções, onde conhecemos os medos, as incertezas, as dúvidas destas crianças, mas também as dificuldades de integração e àquela sensação de "casa". Tive, ao longo do livro, vários momentos em que me apeteceu dar um abraço a Amerigo. Blogue: O prazer das coisas
Críticas de imprensa
Viola Ardone mergulhou as mãos na história mais dolorosa da sua cidade. Passou a pente fino o dialeto e a mentalidade daqueles tempos, reconstruindo o cenário perfeito para um romance enorme sobre o poder da escolha. Porque aquilo de que Amerigo nos fala, quando sai do comboio, é precisamente do momento em que as duas metades da sua vida se separam, obrigando-o a tomar uma decisão. Uma decisão importante, definidora da sua identidade. La Stampa
Viola Ardone toca-nos quase a ponto de nos magoar. Amerigo, dividido entre dois mundos, fará uma escolha que lhe trará consequências dolorosas, mas que dará novo sentido à sua vida. Porque a dor pode ser, acima de tudo, algo fértil. Porque o comboio da vida é movido a amor, e descarrila e chega ao destino - mas nunca para. L’Osservatore Romano
A autora confia-nos a história comovente de uma separação e solidariedade. La Repubblica