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Na altura em que a Cortina de Ferro descia sobre a Europa Oriental, John Steinbeck e Robert Capa empreenderam uma notável jornada pela União Soviética, que os levou a Moscovo e Estalinegrado - hoje Volgogrado - e aos campos da Ucrânia e do Cáucaso. O que viram e tocantemente relataram foi aquilo a que Steinbeck chamou "o grande outro lado", as vidas quotidianas dos homens e das mulheres da Rússia.
Combinando a paixão, o humor e a atenção ao pormenor de Steinbeck com os magníficos estudos fotográficos de Capa, Um Diário Russo é um retrato único da Rússia e do seu povo quando emergiam da devastação da guerra. É também um vislumbre íntimo de dois grandes artistas em ação. Um clássico da reportagem jornalística, publicado originalmente em 1948, que chega agora, pela primeira vez, aos leitores portugueses.
SOBRE O AUTOR
John Steinbeck
John Steinbeck nasceu em Salinas, na Califórnia, em 1902, numa família de parcos haveres. Chegou a frequentar a Universidade de Stanford, sem concluir nenhuma licenciatura. Em 1925 foi para Nova Iorque, onde tentou
uma carreira de escritor, cedo regressando à Califórnia sem ter obtido qualquer sucesso. Alcançou o seu primeiro êxito em 1935, com O Milagre de São Francisco (Tortilla Flat, na edição original), confirmado depois, em 1937, com a novela Ratos e Homens. A sua ficção está marcada por uma imensa preocupação com os problemas dos trabalhadores rurais e também por um grande fascínio para com a terra. Em 1939, publicaria aquela que, por muitos, é considerada a sua obra-prima, As Vinhas da Ira. Entre os seus livros, destacam-se ainda os romances A Leste do Paraíso (1952) e O Inverno do Nosso Descontentamento (1961), bem como Viagens com o Charley (1962), em que relata uma viagem de três meses por quarenta estados norte-americanos. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1962. Faleceu em Nova Iorque, a 20 de dezembro de 1968.
Lido uma vez