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Ardalén
Miguelanxo Prado
1ª Edição: Dezembro 2013
Capa dura
Se é certo que somos o que recordamos, não é menos verdade que a memória não é um registo objectivo e inalterável. Sabela tenta reconstruir uma história, uma parte da sua história, através das recordações de Fidel, um ancião que vive perdido numa pequena localidade galega. A memória deste, porém, confunde realidade com fantasia, recordações com desejos, habitando um espaço interior cheio de fantasmas, sonhos e ilusões. Entretanto, há outros fios que se vão entrelaçando neste processo de recuperação, outras pessoas, outras memórias. Sim, porque também somos aquilo que os outros recordam! E nessas memórias, próprias e alheias, há amor e carinho, mas também rancores e ódios. Por isso recordar não é inócuo. E quem não recorda, não vive!