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“Tenho direito às minhas ideas embora não tenha direito à minha vida. Das minhas ‘Canções’, da minha arte, muitissima coisa se tem dito! E eu ainda nem sequer tentei explicar, publicamente, êste ou aquele pormenor erradamente compreendidos. Mas, explicar,— para quê? Os inferiores têm outro entendimento e falam outra linguagem… Escrevo os meus versos indiferente à sedução fácil, e indiferente, também, àqueles que não sabem ou não podem compreendê-los. O poeta é o homem que sabe interessar-se pelas coisas que os outros desprezam e não entendem (…)”.— retirado da I carta.
António Botto foi amigo de Fernando Pessoa, que foi seu editor, defensor crítico e tradutor; conheceu igualmente outras figuras cimeiras das letras e artes portuguesas. Ostracizado em Portugal, radicou-se no Brasil em 1947, onde passou tempos muito difíceis, vindo a morrer de atropelamento.
Picos de acidez característico de um livro de 1940
Por abrir. Nunca lido