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Este livro não é um dogma. Não é uma teoria psicológica. Não é lei. É uma partilha. Não é amor o que nos magoa, não é amor o que nos faz magoar: é uma distorção do amor. E se a nossa forma distorcida de amar e/ou de sermos amados nos tiver sido ensinada na infância? E se tudo estiver lá, naqueles episódios que recordamos como memórias, mas que, na verdade, são tão presentes que ainda hoje nos fazem criar memórias?
Agressores e vítimas, como parte da mesma dimensão humana de um ciclo violento que começou um dia e que algum dia terá de parar.
Cada caso é um caso, mas no meu, e no de tantos, é quase matemático de tão humano: as nossas primeiras referências de amor marcam a forma como o vivemos até hoje.
Foram as ralações da minha infância que me fizeram viver um certo padrão nas relações da minha vida de jovem adulto. Até que me libertei. Se te magoa, se te faz magoar, chama-lhe tudo. "Só não lhe chames Amor".